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  • Writer's pictureCooperação e Proje. de Insp. Alternativa

"Nada mais revolucionário do que ser humano", essa foi a tônica no lançamento de duas nova


No dia 26 de abril de 2017 a CAPINA - Cooperação e Apoio a Projetos de Inspiração Alternativa - iniciou duas novas formações para tratar da sustentabilidade com foco na afirmação da cidadania ativa das(os) trabalhadoras(es) e seus empreendimentos econômicos populares. Entendendo cidadania como capacidade de crítica, de resistência e de incidência sobre as condições que geram as desigualdades e a deterioração social, política e ambiental.

Como ponto de partida das atividades de formação, a Capina propôs uma roda de conversa.


A roda de conversa “Por uma ética das nossas práticas”, abriu com o “pé direito” o evento realizado no CENAM – Centro de Acolhida Missionária em Santa Teresa – e trouxe para a arena de debate elementos fundamentais do atual e desafiador contexto político/social do país, especialmente, em relação aos retrocessos dos direitos trabalhistas que estão sendo propostos pelo Governo Federal e tendo apoio dos poderes Legislativo e Judiciário; e sobre a privatização de serviços básicos por meio de financiamento público para corporações privadas;

Entre as(os) participantes estavam, as duas turmas das Formações, sócios(as)/amigos(as)/ equipe da CAPINA, além dos convidados Katia Aguiar – Profa. de Psicologia Social da UFF – e João Roberto Lopes – Prof. de Ciência Política da UNIRIO e PUC-RJ.

Em breve lançaremos um vídeo com os principais momentos da Roda e divulgaremos pelo nosso site!

Uma das atividades realizadas foi: “O protagonismo das mulheres na Economia dos Setores Populares: práticas, saberes e territórios em movimento” Esta formação é voltada para grupos protagonizados por mulheres localizados na cidade do Rio de Janeiro e região Metropolitana. A ideia é trabalhar as condições a serem atendidas para que as práticas econômicas populares tenham sustentabilidade no tempo e no espaço, relacionadas ao “direito a cidade”, isto é, as qualidades e benefícios da vida urbana como um direito de não exclusão.

Nos dias 26 e 27 ocorreu o 1º módulo do curso, teremos mais 08 encontros presenciais durante os anos 2017 e 2018 com 25 mulheres que estão organizadas em diferentes coletivos da ESP. Durante esse período também serão realizadas atividades nos territórios, como visitas aos empreendimentos para acompanhar a realização dos trabalhos.

A outra formação que iniciamos simultaneamente à exposta acima (26 e 27 de abril), é denominada: “Formação Continuada de Formadores: Processos de Trabalho e Sustentabilidade da Economia dos Setores Populares na Atualidade.” Voltada para assessores(as) e educadores(as) que trabalham acompanhando empreendimentos da Economia dos Setores Populares na região sudeste.

Nesta, teremos no total 06 encontros presenciais ao longo dos próximos 02 anos. Em tal processo esses(as) técnicos(as) serão estimulados(as) a promover com os grupos assessorados a análise da viabilidade das iniciativas econômicas acompanhadas. Além dos temas já tratados em nossas formações tradicionais, nos desafiamos a incluir outros tópicos que surjam durante a formação, que sejam correlatos ao tema central da sustentabilidade das iniciativas econômicas populares, priorizando a proposição de políticas públicas para esse campo nas esferas municipal, estadual e nacional.

Ambos os cursos só estão começando, mas durante esses dois dias muitas questões mobilizaram nosso trabalho, entre elas: o ideal privatista que tem moldado nossas relações, nos obrigando a ser empresários de nós mesmos; a importância da participação popular para alterar essa conjuntura; o importante papel da Economia dos Setores Populares para o momento de crise; a concretização de alianças na “produção de formas de vida em comum, mais solidárias e emancipatórias” (Jean Tible).

Que venha os próximos encontros!!!


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