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  • Writer's pictureCooperação e Proje. de Insp. Alternativa

A potência da economia construída por trabalhadoras e trabalhadores ecoou pela Escola Nacional Flore


Trabalhadoras e trabalhadores de experiências econômicas autogestionadas, militantes de movimentos sociais e políticos, estudantes, intelectuais e acadêmicos de mais de 16 países se encontraram na Escola Nacional Florestan Fernandes (ENFF), em Guararema – SP, durante os dias 25 a 29 de setembro, para realizarem o VII Encontro Internacional “A Economia dos Trabalhadores e Trabalhadoras”.

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O Encontro promoveu um intenso debate sobre práticas coletivas e autogestionadas. Empresas recuperadas, cooperativas de produção e serviços, movimentos sociais, grupos da economia popular e solidária e tantas outras expressões de organização do trabalho apresentaram críticas e estratégias de resistência a lógica capitalista, expressando potência frente a onda neoliberal que tem assolado o Brasil e tantos outros países.

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A CAPINA somou forças a este Encontro, socializando uma experiência de formação com mulheres trabalhadoras da região Metropolitana do Rio de Janeiro que desenvolvem atividades econômicas de diferentes setores – alimentação, agricultura, artesanato e prestação de serviços – de forma cooperativa, associativa e familiar. Maria Luiza Barbosa (equipe CAPINA), Virgínia Rodrigues (Sobremesas na Maré) e Márcia Pinto (Artesã do Circuito Rio Ecosol – Santa Cruz), que participaram, expuseram sobre a importância de processos de formação, fundamentados na educação popular, que apoiem as iniciativas econômicas populares protagonizadas por mulheres, buscando a autonomia econômica e política dos grupos, fortalecendo as redes e os territórios. Associando o que foi historicamente dissociado - as dimensões produtiva e reprodutiva da vida, trabalho e gestão, economia e política.

Os cinco dias de encontro foram marcados pela presença forte das mulheres, evidenciando a importância de compreendermos a economia desde uma perspectiva feminista, anti racista e colonial. Reconhecendo que a diversidade de corpos, territórios e experiências da classe trabalhadora implica em compreender que as alternativas transformadoras não se limitam a espera produtiva e são indissociáveis da ecologia.

O Encontro foi uma potente troca de experiência, convocando as organizações e as/os trabalhadoras/os a seguirem firme na luta cotidiana e acreditando nas insurgências.


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