A equipe Capina é quase toda formada por mulheres. Diversas, potentes e na luta. Por isso, mas não só, recebemos com muita indignação o desfecho do caso de Mariana Ferrer. Quatro homens responsáveis por humilhá-la até que pedisse clemência. O mais perverso nessa história? Dois deles seriam responsáveis por aplicar a justiça. Além disso, um conjunto de erros, manipulações, vazamentos e investigações mal conduzidas.
Uma troca de promotores que, na prática, fez com que o crime de estupro de vulnerável descrito na denúncia feita pelo anterior fosse desqualificada.
Um juiz que, em nenhum momento, evitou o abuso e as agressões do advogado de defesa. Além disso, concedeu uma sentença apoiada nas alegações deste mesmo advogado, que ofertou a tese de estupro “sem intenção”.
A revolta e a dor diante do vídeo que foi amplamente divulgado ainda estão presentes, mas não calarão a luta, não só por Mariana, mas por todas as mulheres que sofrem, são violentadas e mortas por uma cultura de estupro legitimada pelo poder público e judiciário.
A Capina repudia todo este fato e afirma sua posição na luta pelo direito à vida e à liberdade de todas as mulheres
#justiçaparaMariFerrer #Nãoexisteestuproculposo #Pelofimdaculturadeestupro #Pelavidadasmulheres #Nenhumaamenos #Niumaamenos
